Hoje o assunto é o lado vítima
de cada um e como contribuímos para o
inconsciente coletivo de injustiças e desventuras.
Em algum nível nos sentimos
vítimas
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Quando os outros falam e por acharmos a opinião
da pessoa importante, ou por querer fazer parte de uma tribo, absorvemos o que
o outro diz acreditando que é pura verdade, sem perceber que cada um tem uma
faceta e um entendimento dos acontecimentos?
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Quando acreditamos que tudo o que aterrissa na
nossa mente é nosso, sendo que 85% vem do inconsciente coletivo, com que
frequências estamos insensíveis ao nosso melhor, aos nossos dons e qualidades e
quanto achamos que merecemos sair desse mar caudaloso de insatisfação pessoal
coletiva, que acredita que o mundo é que vai lhe suprir?
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Quando ficamos olhando para os eventos
acreditando que só nos tiraram do caminho ou nos feriram, como muitas vezes
estamos fazendo isso conosco de nos ferir puxando nosso próprio tapete, com
atitudes sabotadoras?
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Quando o marido não nos ouve e isso nos arrasa,
como estamos nos ouvindo, ou nos priorizando?
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Quando alguém nos trai, em atitudes ou com
outras pessoas, como estamos prometendo para nós que faremos algo que é
necessário, mas nos esquivamos de fazer?
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Quando as pessoas não aceitam as nossas ideias e
isso nos deixa desconfortáveis, quais ideias minhas não estou ouvindo e
aplicando?
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Quando alguém nos abandona, mas no que estamos
nos abandonando, quando não estamos nos permitindo aceitar com tudo o que
vivemos , nosso lado luz e sombra?
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Quando solicita atitude ou mudança do parceiro e
não é atendida, mostrando somente que você não está tendo alguma atitude
essencial em sua vida para seu bem estar e melhores resultados na vida?
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Quando falamos que alguém precisa ser salvo pelo
o que está passando, mas o que realmente a pessoa precisa se dar conta que ela
que se sente carente de si mesmo e não quer deixar o outro passar pela dor que
ela ainda tem dentro de si.
E tudo isso só está mostrando
algum aspecto nosso que ainda não foi aceito pessoalmente, dado atenção ou
mesmo deixamos de nos ouvir, ou simplesmente nos traimos quando deixamos de
fazer o que é melhor para nós e todos os envolvidos em prol de algum retorno de
outrem ou reconhecimento alheio.
Muitos partem com soluções conhecidas, como revidar, se
entristecer, tentar desaparecer, se endurecer, mas o que a pessoa realmente
precisa é se permitir emergir do senso comum da vítima e se perguntar em que
aspecto estamos nos vitimando com tais atitudes semelhantes.
Como se a única solução fosse a
vítima que vitima seu algoz para tentar mostrar que o mesmo está errado.
É a infelicidade com a mãe que
não ama a filha ou vice versa
É o descontentamento com algum
parente que não aceita a verdade que temos para dizer
É a profunda tristeza que alguém
sente pelo outro nunca ter pedido desculpas ou ter reconhecido que errou.
E o tempo vai passando e depois o
arrependimento vem por olhar para trás e perceber que se percebe a importância
dos entendimentos sobre a vida e como não agimos na hora que deveríamos,
voltando a se vitimar pela falta de atitude anterior.
É a vítima só olhando para o
algoz e sendo algoz de si mesmo todo o tempo...
Como transcender o ciclo vicioso
da vítima que vitima, que se sente impotente perante o passado, a vida , as
pessoas, o mundo, os governos e por aí vai?
Para começar, Muita EFT para esses eventos anteriores de sensação
de impotência , subjugação e inferioridade e a paz vai tomar conta de vc aos
poucos conforme coloca luz no seu passado de vítima com o uso da técnica do palquinho e da carta desabafo
EFT para a libertação do lado
negativo do inconsciente coletivo da vítima que habita em nós
Eu olho para meus eventos no
passado
Onde em senti desconfortável
Me senti inferior
Atacada
impotente
Desprotegida
Humilhada
Ou mesmo não entendida ou
atendida
Começo a perceber agora que as
coisas muitas se repetem na minha vida
Com as mesmas pessoas
Ou mesmo com diferentes
Um mar de acontecimentos de
insucessos
Um mar de desventuras
E depois com a idade vem o peso das
estatísticas
doenças e problemas de saúde de
toda ordem
e eu tentando me erguer
uma nova agulhada
muitas vezes depois de eu ainda
não ter conseguido cicatrizar a anterior
como uma ferida sobre a outra
um desconforto e insatisfação
total
eu fico imaginando se seria
possível
mudar essa visão de mim e dos
acontecimentos
já que o olhar atual não tem me
dado muito conforto
perceber que o que preciso fazer
são as perguntas que me aproximem de mim e tudo o que sou
e outras pessoas só me mostram
essa necessidade de reaproximação interior
eu começo a me permitir me ver
me perceber
dialogando abertamente comigo
para meu mais alto bem
e minha liberdade do papel de
vítima prejudicial na minha vida