PARA VIDEOCURSO SOBRE FINANÇAS GRÁTIS CLIQUE AQUI

PARA VIDEOCURSO SOBRE FINANÇAS GRÁTIS CLIQUE AQUI
PARA VIDEOCURSO SOBRE FINANÇAS GRÁTIS CLICA NO CARTÃO ACIMA

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

o quanto negamos nosso lado vilão...


  Talvez você já tenha visto o filme a troca, mas para quem não viu, esse é um filme que se passa no ano de 1928 onde uma mãe sai para trabalhar quando volta seu filho tinha sumido.
A primeira vez que assisti a esse filme fiquei muito triste, pois até o final essa mãe procura seu filho em uma busca incansável sem resultado real.
O que mais me chamou a atenção  que na época era uma polícia britânica corrupta e ineficiente que comandava todas as operações de resgate quando crianças desapareciam e como sabiam de sua ineficiência, tentavam mostrar como resolviam os casos de sumiço infantil.
A protagonista, que não queria briga com ninguém, mas não se conformava com seu filho desaparecido, começa a procurar seu filho desde o primeiro dia por conta própria e se alia a um pastor de uma igreja que a apoia em todo o tempo a revelara polícia despreparada e mal intencionada.
O que mais me chamou a atenção nesse filme, na segunda vez que assisti, foi como tudo se revelou, para resolver o problema do assassino em série e principalmente para revelar o lado sombrio do corpo policial da época que tratava as mulheres como loucas quando saiam de controle pelo ponto de vista da milícia local.
Pude perceber que até o bandido tinha uma função importante no processo de revelação de todo esse lado obscuro policial.
O filho da protagonista nunca foi encontrado, mas ela sempre tinha um lema: nunca comece uma briga, mas se estiver nela vá até o final.
O escândalo foi enorme para todos envolvidos, mas o principal foi que a polícia foi desmitificada e todos seus enganos foram revelados.
Isso também me lembra o filme corpo fechado. O mocinho só descobriu que era herói do filme quando se defrontou com seu inimigo, um homem que era frágil de corpo, mas tinha uma mente muito maligna. E teve uma hora em que não foi mais possível viver sem fazer o adequado para o momento que era evitar a explosão de uma bomba instalada pelo vilão em local público.
Não precisamos viver eventos extremos para experimentarmos nosso pleno potencial e o mesmo está sendo revelado em cada momento, inclusive nas pequenas atitudes, pois somente nós fazemos as coisas de uma determinada maneira e todos os envolvidos são importantes para que o resultado seja o melhor para todos que participam do processo.
Aqui não estou sugerindo que gostemos de vilões ou mesmo queiramos segui-los, mas é possível perceber que tudo interage perfeitamente no universo de relacionamentos no qual estamos. O que reforço aqui é que tudo tem uma razão de existir e agir mesmo que não entendamos tal razão claramente.
Lembro-me de um assalto a 4 anos atrás, no qual recuperei todos os documentos, mas o que mais me deixou revoltada não foi o ato criminoso, mas como eu reagi quando o policial disse que estava com a vítima na viatura  no rádio que diga-se de passagem era eu! Foi uma imensa revolta, pelo fato de eu ainda estar vivendo um lado vítima das circunstâncias que eu não aceitava de jeito algum e como isso me moveu para assumir as responsabilidades sobre minha vida e tudo o que me acontecia.


O ponto aqui não é acharmos culpados para o que ocorre conosco e como somos atingidos pelo mundo e sim percebermos que somos co-criadores de tudo o que nos acontece, seja o que for.
Hoje consigo entender que o que aconteceu não foi somente mais um resultado de um sistema opressor, mas sim uma conjuntura que não permitia que eu vivesse por mais tempo me sentindo vitimada pela vida, pelas pessoas ou mesmo por um sistema, fazendo com que eu assumisse a responsabilidade pela minha própria vida como um todo.
Depois desse evento realmente me determinei em cuidar de mim, me assumir como um todo, inclusive minhas partes rejeitadas, ou consideradas inapropriadas para poder me perceber por inteiro e poder fazer algo para mudar de forma significativa meu centro de poder e toda vez que de alguma forma me sinto vitimada por algo que me acontece eu faço EFT pois sei que é mais um aspecto que estou limpando dos meus registros de vítima por tanto tempo.
Isso não significa que precisamos matar nosso lado vítima, somente precisamos fazer com que essa parte de nós trabalhe a nosso favor.
Eu gosto muito de usar uma técnica que é depois de limpar os desconfortos eu coloco minha versão de vítima na minha frente e pergunto a ela como posso agir apropriadamente nessa situação que seja bom para todos os envolvidos inclusive eu.
Segundo Jung, o lado vítima todos tem, mas uma de suas funções é impedir que sejamos vitimados, parecendo uma coisa contrastante, perguntar logo para o lado vítima como pode ter resultado diferente e para mim parece bem simples a resposta: esse nosso lado já sabe todos os códigos de como é se sentir vítima e por isso sabe também as saídas para cada condição de vitimação, como se fosse um psicólogo de plantão especializado em tal fenômeno a nossa disposição.
Assim são os arquétipos, que não passam de formas aglutinadas de energia que vestimos para experimentar nosso potencial em condição mais apropriada para cada um. Todos vem com no mínio 12 arquétipos como diz Caroline Myss, especializada no assunto nos Estados Unidos.
Tudo tem um propósito, inclusive o que consideramos desagradável em nós, então que estejamos cada dia mais abertos para nos aceitarmos integralmente, para que possamos usar todas as nossas ferramentas disponíveis para interação conosco e com o mundo, de uma forma mais produtiva e suave para todos!
lindo dia de autoaceitação para você que lê minha postagem no blog!