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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

A vida de Pi


A Vida de Pi - Análise
Filme novo em cartaz, mas com muitas mensagens, algumas claras e outras ocultas, além de ser uma película com lindíssima fotografia 3D, que não consigo tirar de minha memória algumas cenas belas, recomendo a obra do escritor canadense Yan Martel, tanto em livro que é de 2001, como o filme novinho em folha que tive a oportunidade ver tem poucos dias.
É a ficção sobre um naufrago adolescente que fica em um barco com 4 animais do zoológico do pai, depois da perda de toda a família no afundamento de um navio que estava indo da Índia para os EUA, durante uma tempestade em alto-mar.
A fotografia é de tirar o fôlego, pois o filme é todo em 3D e a maior parte se passa com o rapaz e um tigre que desenvolvem seus próprios processos de sobrevivência, um na companhia do outro, enfrentando suas limitações individuais e por isso criando maneiras de estabelecer um melhor convívio entre um animal selvagem e um ser humano.
Foram 4 animais como eu disse que no início foram para o bote salva-vidas: um gorila sem seu companheiro, um zebra ferida, uma hiena faminta e raivosa e um tigre com sua natureza feroz.
Uma das mensagens que ficaram bem claras para mim foi sobre o enfrentamento. Não é possível viver sem o enfrentamento de si mesmo. Não tem como entender o outro se não procurar se perceber livremente e isso só é possível quando deixamos todas nossas facetas livres para se mostrarem quando assim forem necessárias.
Umas das facetas produtivas e necessárias do nosso lado feroz é quando dizemos não de forma posicionada, sem medo do que os outros vão pensar ou vão nos abandonar por essa negação tão natural como forma de indicar que não queremos algo. Outro lado é a determinação que muitas vezes abandonamos por motivos de falta de foco na vida.
Tomar posse dessas facetas é a única saída para a liberdade total de si mesmo como primeiro passo, pois como vamos conhecer e usar nosso potencial pleno se temos partes de nós enjauladas?
Claro que dar liberdade para essas partes muitas vezes rejeitadas de nós mesmos não significa que estaremos deixando que elas sejam a nossa voz todo o tempo e sim poderemos ter a chance de escolhas mais efetivas para nossa etapa vivencial.
Para mim a zebra ferida representou tudo o que o adolescente teve que deixar para traz para viver uma nova vida incerta, como o amor de uma moça e sua família que morreu afogada.
O tempo que ele passou preso no barco sem remos foi somente o tempo requerido para ele aceitar tudo seu potencial e se abrir para mais possibilidades na vida, como viver o tempo presente, seu único ponto de poder.
Teve um momento muito marcante quando o protagonista chega em um local muito fértil cheio de lêmures e águas límpidas onde pode se abastecer, mas também descobriu que a noite havia uma água ácida que tomava conta do local matando toda a espécie de peixe que passava por ai.
Decidiu novamente tomar rumo se abastecendo do que podia para seguir para o inesperado, menos morrer ali naquele lugar que parecia um porto seguro muito maravilhoso de dia, mas arriscado a noite.
É um filme que recomendo, pois acredito que cada um vai tirar sua moral da história por si e se quiserem ler uma boa resenha do filme acessem esse site abaixo.

Rico dia para você!