Quem já teve a oportunidade de assistir a série da Netflix “After Life”, sabe que não é sobre a vida depois da morte ou comunicação com espíritos e sim a existência depois de uma grande perda e sua consequências e estilo de vida de um sobrevivente que passou por uma experiência única para cada indivíduo sobre a morte.
O protagonista, depois da perda da esposa, decide ficar com o “superpoder” de não sentir, depois da dor sem fim e incalculável da morte da esposa por um câncer.
Então ele se transforma em uma pessoa amarga, mal humorada, com humor ácido e com um desejo intenso de terminar com a própria vida, como se nada mais fizesse sentido para ele.
O filme mostra que sua vida é uma rotina sem fim, sem graça, sem entusiasmo desde a perda da esposa para a doença.
Acordar, alimentar o cachorro, sair para exercícios com o mesmo, túmulo da esposa, visitar o pai no asilo, ir para o trabalho sem muitas novidades, colegas sem graça e problemáticos, e nenhuma entrevista que valessem a publicação no jornal gratuito local. Depois, no final do dia, ver vídeos sobre a esposa e beber até cair no sono, tudo no piloto automático.
Por ter decretado não sentir, pela grande dor experimentada, não se incomodava com o que os outros diziam e falava tudo o que lhe vinha na mente, até quando passou por uma tentativa de assalto, diz para os rapazes que não se importava e por isso não ia dar nada do que pediam, acertando um na cabeça com uma lata de ração e o outro corre de medo e de susto pela reação da vítima.
Não sentia a culpa, o medo, o ânimo também o havia abandonado, mas tinha uma grande dor embasando tanta falta de sentimento.
Um sistema de defesa ativado pela passagem de um grande trauma, mas que não possui filtros e acaba contaminando todas as outras áreas da vida, principalmente pelas pessoas peculiares que estavam ao seu redor e que surgem em sua vida, como a viúva do cemitério, o carteiro, as dores de seu cunhado, e seus colegas que, bem o mal, também estão tentando superar os desafios de suas vidas.
Ele demora 3 temporadas para entender que a vida é isso mesmo, curtir a jornada pelo poder de escolha e que para isso precisa sentir o momento certo de escolher o que vai fazer com as coisas que vivencia.
Não é sobre matar o luto, o que não existe e não pode ocorrer, pois o que é vivido não pode ser apagado, mas sim escolher não se bloquear ou se limitar pela dor.
Para não se bloquear pelos momentos traumáticos gerando decretos negativos, ou mesmo desfazer os existentes, que lhe sabotam, tem o treinamento sobre decretos negativos integrante do livro prosperidade e abundância que está com o frete grátis no mês de janeiro.
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