Eu estava querendo já, há algum
tempo, falar sobre o assunto da rejeição de si e como isso faz com que
rejeitemos tudo o que é bom também, mas não tinha pensado em uma maneira de me
posicionar sobre esse assunto, de uma
forma em que a explicação ficasse clara como agora.
Para melhor explicar tais
rejeições vou falar de alguns eventos inesperados na minha vida que aconteceram
nas últimas semanas.
Tive, tem pouco tempo, a passagem
de duas pessoas muito representativas em minha vida: uma delas era integrante
do meu primeiro grupo de estudos aqui na cidade onde moro, que morreu de uma
doença muito rara e ainda sem cura e a outra foi minha primeira cliente pela
internet com EFT, que teve um aneurisma cerebral. As duas já não praticavam EFT
tem mais de 1 ano e como tudo isso me incomodava, vocês já vão saber o por quê.
Sobre a primeira pessoa, vinha a
minha mente que era prematuro, mesmo eu sabendo que cada um tem seu tempo, e
tem direito a ter seus próprios resultados sobre a vida, mesmo que pareça
desconfortável para minha visão de mundo. Fiz EFT para me sentir melhor com o
acontecido, pois o que mais me incomodava era por que ela tinha escolhido ficar
remoendo o passado, com tudo o que eu tinha para oferecer sobre liberdade
emocional com EFT. Me senti muito melhor com as sequências de EFT. Mas sentia
que a mensagem não estava completa.
Então, um pouco mais de duas
semanas depois, essa primeira cliente pela internet de EFT fez a passagem
em 1 semana entre a internação e o
óbito. Me incomodava porque ela havia optado por continuar remoendo o passado,
mas ainda faltava algo para ser entendido e descortinado por mim, sobre a
rejeição de eventos dos outros.
Já tinha ficado muito mexida com
a passagem, que para mim pareceu prematura, da norteamericana especialista em
Efeito Sombra, Debbie Ford, que me passou muito do que sei hoje sobre que a
rejeição do outro é só um espelhamento de algum aspecto do que rejeitamos em nós e que enquanto não
fazemos as pazes com essa parte rejeitada, nossa energia está em tudo o que
rejeitamos e acabamos por ser a rejeição em si em termos vibracionais.
Então, eu tive a oportunidade de
ouvir, semana passada, sobre a cirurgia que a atriz Angelina Joly fez para
evitar um câncer hereditário ainda não manifestado, mas que por precaução havia
optado por usar próteses mamárias no lugar de seu busto original.
Esse assunto a princípio me
deixou muito decepcionada com a atriz que eu sempre considerei muito especial
por suas atuações humanitárias em todo o mundo, inclusive a adoção de bebês
estrangeiros com seu marido Brad Pit.
E realmente fiquei me sentindo desconfortável
com o que aconteceu já que a atriz para mim poderia ter resolvido seus velhos
conflitos com seu pai Jon Voight, pois, pela metafísica da saúde, o câncer tem
sua origem na raiva guardada e acumulada por muito tempo, seja de si ou do
outro.
Para dizer a verdade, passei a
semana toda me perguntando por que me sentia tão decepcionada como todos esses
fatos desse mês.
No final de um curso de EFT me
dei conta que essas pessoas que me incomodavam em seu comportamento, tinham uma
coisa em comum: desistiram facilmente de si, em função do medo de enfrentar
algo, como uma forma de fraqueza e eu rejeitava isso completamente, somente
demonstrando que eu também rejeitava meu lado que desistia fácil das coisas,
indicando que eu rejeitava meu lado fraco ainda, meu lado que desiste fácil das
coisas.
Me perguntei, então, quando eu
desisti facilmente de algo e não gostei. Lembrei quando estava tentando
aprender música na escola de Belas Artes em Rio Grande durante a faculdade em
que, em seguida, desisti do canto em
prol de terminar a faculdade e nunca mais voltei a cantar como antes, como se
optar fosse um fracasso e que eu não me perdoava por isso.
Depois me perguntei no que eu me
exercitava se desistisse fácil das coisas e me veio que eu estaria aberta para
mudanças com facilidade, sem apego ao que não me servia mais e que isso era bom
e produtivo, evitando desperdício de energia e carregar bagagens emocionais
desnecessárias para minha etapa de vida.
Qual era a mensagem que meu lado
fraco e frágil tinha para me dar? Ele sabe tudo sobre ser flexível, como
contornar obstáculos, como trabalhar o desapego do que não me serve mais e
quando eu tiver alguma dúvida sobre se sigo ou se fico, sei que posso contar
com essa parte minha para até pedir opinião sobre minhas escolhas.
A norte-americana Caroline Myss
comenta que temos energias moldáveis conhecidas por arquétipos, que vestimos
para viver de maneira mais adequada para nossa etapa de vida e que cada um
desses moldes tem uma frequência de atuação que pode ser consultada e usada
quando precisarmos.
Resumindo: sempre que rejeitamos
algo em nós, espelhamos nos que nos rodeiam na forma de rejeição, repudia ou
mesmo asco; quando rejeitamos algo em nós criamos uma energia com poder
repelente que nos sabota; quando fazemos as pazes com essas partes rejeitadas
aumentamos esse pode de autoaceitação e paramos de desperdiçar energia; podemos
retomar essa parte rejeitada a qualquer momento desde que estejamos dispostos a
aumentar nossa aceitação; quando temos dúvidas se nossas escolhas são adequadas
podemos consultar o que fazer então para essas partes antigamente repelidas por
nós , que elas nos darão conselhos preciosos e assim removemos os bloqueios em
ouvir um pouco mais nossa intuição, através da remoção da rejeição de partes
nossas, colocando luz sobre que realmente
somos potencialidade pura em movimento todo o tempo.
Rico dia para você e que sempre
possa ser e viver o que você é!