Pois é, vendo mais um filme e
como fazem as mudanças dos nomes dos mesmos para quando dublam no Brasil, outra
vez um incrível engano na escolha do título na nossa língua foi do filme “A outra
face da raiva”, mesmo assim o mesmo me chamou a atenção pois o título já falava
em um dos sentimentos tabus da humanidade.
O nome original do filme é The
upside of anger, e fazendo uma tradução livre, o lado positivo da raiva.
Será mesmo que a raiva tem um
lado positivo? Mas por que então é um sentimento socialmente tão proibido, mas
tão existente nas pessoas, e que acaba gerando doenças quando se acumula de
eventos, como no caso da gastrite, pressão alta, úlcera e até o câncer.
Eu vejo nos meus atendimentos
como as pessoas negam que sentem raiva, e quando lhes pergunto se acham que o
evento foi injusto, ai sim admitem que foi 10 a nota para o tamanho da
injustiça, onde 10 é a representação máxima de uma palavra que expressa um
evento ocorrido que seja revoltante.
Ah essa revolta que nos consome por
dentro por não podermos mostrar socialmente com medo de não sermos aceitos, mas
que fica dentro de nós, somente confirmando com mais um novo evento vindo da
mesma pessoa ou não, que o mundo é injusto, que as pessoas são injustas, que os
eventos são injustos, e eu vejo como isso vai contaminando a vibração das
pessoas que querem bem quem recebe tais injustiças e como isso faz as pessoas
brigarem e discutirem e se desgastarem por coisas que não tem como serem
mudadas de fora para dentro, mas sim de dentro para fora.
Não é que a raiva não sirva para
nada, ou mesmo deve ser abolida do ser humano, mas se é algo tão prejudicial
para o emocional, o convívio e a saúde, por que temos esse estigma de convivermos
com um sentimento que acaba nos fazendo pensar que não somos evoluídos o
suficiente, ou que não somos dignos de acessarmos outros patamares por ainda
sermos tão grotescos.
Será que realmente a raiva tem
alguma utilidade ou deve ser algo a ser banido da face da Terra, para que a
humanidade possa finalmente ter paz em si e ao seu redor?
Mas uma coisa é certa: da maneira
em que tratamos a raiva na maioria do tempo, vemos que quando acessamos algum
momento de fúria, normalmente vem a culpa como resposta a tal atitude
considerada primitiva em nós e se arranja algum tipo de punição para tentar
fazer com que paremos de usar tal sentimento jurássico em nossas vidas.
Vamos à história do filme.
Tudo se passa em uma família que
tem na fala da mãe furiosa de 4 filhas a seguinte afirmação: seu pai
simplesmente saiu com a carteira e a roupa do corpo e fugiu com a secretária,
que fiquei sabendo que voltou para a alemanhã.
Uma das filhas fica com extrema
raiva do pai e nega essa raiva o tempo todo, mas depois de algum tempo começa
ter dores no estômago e toda a vez que discute com a mãe por seu futuro na
dança e se desentendem, sempre se irrita profundamente dizendo muitos palavrões
e batendo portas.
A mãe depois dessa traição, fica
completamente amarga, sempre irritada, partindo para o alcoolismo, como forma
de descontar sua auto piedade.
É um tipo de mãe que sempre
reclama das filhas depois da traição do marido, ou porque uma delas casa já
grávida, ou porque a outra não quer ir para a faculdade e sim trabalhar na área
do rádio, outra que a faculdade de dança e a menor que é muito nova e não sabe
nada da vida.
Um dos vizinhos que sempre se
interessou por essa mãe, se aproxima da mesma, eles passam a ter um caso, mas
mesmo ele entendendo como ela se sentia amargurada pela traição, tem um dia que
ele explode e diz que não vai mais ser o saco de pancadas dela e vai embora.
A filha que queria ser bailarina
e não conseguia, pois a mãe dava sempre o contra, desenvolve úlcera e sempre
nega a raiva existente pelo pai pela traição.
Os dois vizinhos voltam a se
relacionarem depois de alguns meses vendo que realmente haviam errado na
atitude um com o outro.
E quando estavam terraplanando
para criarem um novo condomínio próximo as vizinhanças, encontraram um poço que
estava parcialmente coberto por madeira e galhos secos, depositados com o
tempo, um corpo com sua carteira de dinheiro e identidade do seu ex-marido sumido,
pois já haviam se passado 3 anos em que o marido tinha saído de casa.
O arrependimento foi evidente na
face da protagonista e, até o enterro, as senas foram todas silenciosas,
indicando a perplexidade sobre o mal entendido do que aconteceu.
No final vem a narrativa da filha
mais nova sobre que a raiva é somente uma reação a uma visão dos acontecimentos
e que seguir, ir avante, é a melhor maneira de tocar a vida, aconteça o que
acontecer.
Mas como transformar a raiva em
algo útil para o ser humano e onde está a utilidade da raiva?
O grande engano está em como a
maioria de nós vê a raiva. Esse sentimento mostra que algo injusto aconteceu e
reagimos com indignação e revolta, mostrando o que aprendemos de nossos
formadores de opinião, que passaram de geração em geração, que alguém está
sendo vitimado na história como ela acontece e a atitude de irritabilidade é a
única maneira de mostrar que tudo o que aconteceu foi errado.
Primeiro, a irritabilidade só
gera medos , feridas e mais irritabilidade como resposta, e colaboramos para
reduzir a paz no mundo, já que não existe paz em nós, ou nas palavras faladas
ou pensadas e tudo isso gera vibração da vítima que atrai da vida mais
vitimação e mais revolta em um ciclo vicioso que pode ser crescente e sem fim.
Segundo, ninguém gosta de ficar
perto de gente irritada, pois todos procuram paz para suas vidas, então mais
cedo ou mais tarde se cansam de receberem o pior sempre e seguem suas vidas
ficando assim mais próximos de seus semelhantes.
Terceiro, no fundo se sabe que tem algo errado na
maneira em que sentimos raiva e acabamos nos recriminando e nos punindo por
atitudes primitivas, o que nos faz concentrarmos nossas energias em algo que
nos mantem mais ainda parados nos mesmos resultados.
Depois de entendermos a raiva,
suas causas, como é retroalimentada e passada de geração em geração essa
maneira tóxica de conduzir essa que para mim é uma energia muito nobre, vou
explicar qual sua serventia.
Quando a raiva é usada de forma
produtiva, nos leva para frente, onde gostaríamos de estar e de receber, nos
mobilizando a nos perguntarmos como podemos mudar os fatos com nossas atitudes.
É a mesma energia de criatividade, quer você acredite ou não, pois quando uma
pessoa está realmente indignada ela se mobiliza e se impulsiona com tal
sentimento para vencer a inércia e ter outros resultados, saindo do estado de
vítima, para protagonista de usas histórias de vida. É o caso de Martin Luther
King, Ghadhi, Nelson Mandela e muitos outros na história das revoluções existenciais.
Você não precisa ser um grande expoente internacional para fazer a sua parte para romper com os mesmos resultados vibracionais que está tendo até então.
Você não precisa ser um grande expoente internacional para fazer a sua parte para romper com os mesmos resultados vibracionais que está tendo até então.
Mas para fazermos essa transição
no uso da raiva, não adianta somente admitirmos que até então nós usamos esse
sentimento proibido de maneira não adequada para nossa etapa de vida.
Precisamos limpar as injustiças e
indignações fazendo sequência de EFT para permitir desbloquear e reprogramar
como usávamos tal sentimento até então, com pessoas e situações, e só assim, conseguimos
ter resultados diferentes e perguntas de poder serão rapidamente respondidas
para o que é apropriado fazermos para sairmos da condição de vítima de nossas
próprias programações limitantes, para um novo patamar de gerência consciente de
nossas energias e de nosso destino.
Parar de se culpar por sentir raiva é uma forma de perdão que libera energia de criatividade e salto para outros patamares de realização e satisfação na vida e você pode ver mais se já se perdoou clicando aqui
O programa EFT e Perdão está disponível para apreciação com suas mais de 18h de autoaplicação guiada por mim através de ferramentas como EFT, Efeito Sombra, Arquétipos, entre tantas outras já testadas por muitas pessoas que já atendi individualmente e em grupos com total sucesso clicando aqui
Leia aqui o testemunho de Sil M Furtado
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