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quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Percepção e crescimento interior ocorridos com um relacionamento meu

 


Eu me lembro que eu já estava na fase de transformação consciente interior quando comecei a me relacionar com um administrador de empresas da cidade onde moro.

Percebi  que talvez não fosse a pessoa para mim, pois sempre tem um feeling interno que nos conduz nos relacionamentos, mas não sabia o que fazer.

Ele não me traía, não fumava, não bebia, não tinha filhos, não gostava de noitadas, mas tinha algo estranho na atitude dele que não me deixava ser muito próxima, como sempre gostei de expressar meu carinho quando me relaciono com alguém.

De cara decidi terminar, pensando que ia ser melhor para os dois, mas algo em mim me dizia que eu estava perdendo tempo tentando decidir algo que eu na verdade não tinha certeza.

O que minha intuição estava querendo me dizer era que não seria a pessoa definitiva para mim, mas que poderia aprender mais sobre mim seria possível com esse jornada relacional.

Decidi em primeiro lugar não precisar me decidir, aceitar a incerteza como condição normal da vida.

Depois pude treinar em mim a aceitação de quem não tinha interesse nenhum em que eu estudava, pois quem tinha que estar interessada nos meus projetos precisava ser eu mesma, porque os projetos eram criados por mim, para mim, comigo, que é o que ocorre quando alguém busca se conhecer melhor.

Aprendi também a me amar e seguir no meu melhor, indiferente de outros reconhecerem o que estava ocorrendo dentro de mim com meus propósitos.

Entendi que o relacionamento não é uma muleta ou um amparo não recebido na infância, onde a pessoa se apoia e sim a oportunidade de se ver melhor, o que me fez me desapegar completamente de julgar e de querer transformar meu par e continuar na condição interior de autotransformação dos meus pontos de vista.

Então em uma bela tarde de uma ensolarada semana de verão de fevereiro de 2010 eu decidi me desconectar dessa pessoa, sem dúvidas, remorsos, medos e  culpas, entendendo que os dois fizeram o que puderam durante o tempo em que estiveram juntos. Eu aprendi muito sobre mim nesse relacionamento e se ele aprendeu eu não tinha a necessidade de saber também, pois minha consciência estava tranquila e desapegada dessa condição para ser feliz.

Lembro que ainda nos reencontramos umas 3 vezes, mas os laços realmente foram cortados por completo da minha parte pois meu sentimento era como se estivesse encontrando com um desconhecido.

E assim são todos os relacionamentos: nos apaixonamos, onde o controle químico do que sentimos não existe, para que nos deixemos conduzir pela experiência íntima de auto percepção e transformação sem restrições.

E como a maioria usa máscaras que além de se esconderem de outros, escondem-se de si mesmos sobre seus julgamentos interiores, quando tais aparatos caem das faces, você percebe a si e ao outro como seres desconhecidos, que podem ser considerados abomináveis ou incompatíveis e temos o direito de rejeitar tais experiências, mas podemos também nos perguntar do porquê de sermos tão distantes nas relações conosco, qual é a condição inicial que nos fez colocar tal máscara, como a de boazinha, distante, ou mesmo a de sempre feliz.

Se relacionar é uma oportunidade para primeiro deixarmos cair as máscaras pessoais, pois não temos como controlar as emoções e as máscaras tudo ao mesmo tempo.

E se ver pode ser algo não muito confortável, mas é nossa única chance real de sermos felizes com o casamento que dura para toda a vida, que é o que existe conosco.

Se não conseguir aprimorar e nutrir esse relacionamento interior, estou a disposição para sessão individual e dúvidas, clica aqui