PARA VIDEOCURSO SOBRE FINANÇAS GRÁTIS CLIQUE AQUI

PARA VIDEOCURSO SOBRE FINANÇAS GRÁTIS CLIQUE AQUI
PARA VIDEOCURSO SOBRE FINANÇAS GRÁTIS CLICA NO CARTÃO ACIMA

sábado, 27 de abril de 2013

Comentário sobre os filme OS MISERÁVEIS



Olá hoje finalmente vi o filme os miseráveis e achei bem interessante. Na época em que foi lançado eu estava fora do país e meu marido não quis ir ver junto comigo, e acredito que não era o momento, porque já tinha tido  uma cota muito poderosa de filmes marcantes durante as férias, com muito para ser extraído e mais as férias cheias de novidades e tudo mais que sair da rotina pode nos proporcionar, não é mesmo?
Mas voltando ao assunto do filme, eu pensei que ia ser deprimente, mas como concorreu ao Oscar desse ano, achei interessante assistir para encontrar alguma moral da história para mim e quem sabe para quem lê esse artigo.
Tudo se passa na França, nos anos que ficam ao redor da revolução francesa, quando as pessoas se sentiam injustiçadas e eram presas por muitos anos pelas poucas condições alimentícias e eram forçados a trabalho escravo e desumano. Existiam as leis , os que cumpriam, os que faziam com que as mesmas fosse obedecidas e tudo isso foi criando uma cota de insatisfação coletiva que culminou com a revolução francesa, quase 30 anos após o início da narrativa do filme.
O primeiro momento que me chamou muita atenção no filme foi o desejo de muitos que culminou com a criação de líderes que realizaram a revolução, mostrando que o desejo de muitos com foco de mudança, gera a mudança, mesmo que seja, algumas vezes em fortes conflitos. Esse desejo coletivo em não ser mais subjugado pela lei injusta existente na França com que até nobres se rebelassem a favor da liberdade, igualdade e fraternidade.
 Uma das coisas que dividia as forças da revolução era o medo que a sociedade em geral tinha da autoridade armada vigente, a qual não media esforços para manter a ordem mesmo com a morte de muitos. E para mim, foi um dos sistemas sabotadores da perda de tantos homens durante essa guerra.
A revolução francesa foi só o pano de fundo para que o protagonista ex-presidiário, por um ato de bondade de um padre, conseguisse refazer sua vida, e mesmos sabendo que havia roubado pão, pois seus familiares estavam com fome e por isso tinha sido preso, carregava uma culpa por não ter cumprido sua condicional perpétua, fugindo com tudo o que o padre havia lhe dado para refazer sua vida. Mais uma vez a culpa por não seguir as leis mesmo sabendo que elas estavam inadequadas, devido ao fato de terem uma severidade extrema quando aplicadas, faziam com que o condenado fugitivo sempre tivesse em seu encalço o algoz que não o conhecia, mas tinha uma sensação que já o conhecia de algum lugar.
E onde quer que o ex-condenado fosse, de alguma maneira, reencontrava-se com seu perseguidor, pois o motivo principal era seu juiz interno lhe condenando por não seguir a lei e por isso achava-se merecedor de punição nas entrelinhas.
Quando o ex-presidiário liberta no meio da revolução o algoz e o deixa ir dizendo que não era mais culpado de sua punição e perseguição, quando o mesmo o reencontra não consegue mata-lo nem leva-lo preso por isso e então é como se a culpa fosse assumida pelo militar que tira a própria vida por não ter coragem de cumprir uma lei sem propósito real de recuperação dos considerados réus.
Eram momentos sombrios franceses que incentivavam também o drama nas vidas de cada integrante da trama.
Uma última parte que me chamou atenção, foi o caso da menina que vivia em uma estalagem, pois a mãe havia morrido de doença desconhecida, mas sempre tinha em mente um lugar onde ela ia quando dormia, onde recebia amor e sentia esse amor como sendo real, mencionando que tocava essa mulher que abraçava e dizia que a amava muito e era o que a fazia suportar toda a exploração praticada pelos donos da estalagem. Até o dia em que é encontrada pelo ex-presidiário o qual lhe oferece uma vida de onde seria seu pai e sua mãe e no final encontra-se e casa-se com seu verdadeiro amor.
A técnica que a menina usou foi a de sentir como se já tivesse e por isso foi a única criança que saiu das condições subumanas para ter uma vida que sua vibração havia escrito e confirmado com seus desejos expressos em seus sonhos, com as sensações de felicidade e contentamento acompanhando tais desejos.
Para mim, não importam os tempos considerados bicudos, o que importa é como transformamos nosso limões em limonadas ou em tempero de salada. E você como tempera seu dia, seus desejos e direciona sua vibração?Fica aqui a reflexão!
 Rico dia para você!