Ele é o Stanley, um tipo de menino muito comum
na Índia, que perde seus pais e fica sob a guarda de um tipo inescrupuloso,
ganancioso e que explora o pequeno mesmo sendo parente, fazendo com que
trabalhe ao retornar do colégio, para pagar seus custos e sem nenhum direito
infantil, nem conforto, nem comida nas horas certas, mesmo sendo somente um
menino de 8 anos.
Não reclamava de nada, ia para a escola com sua
merendeira fazia, pois nem isso o tio providenciava, muito menos dinheiro para
o almoço, já que morava de favor com o tipo explorador. Na Índia normalmente a
escola encerra as atividades depois das 14:30.
Quando retornava para casa algum tempo mais
tarde por algum motivo educacional de atraso, o tio lhe repreendia e o mandava
trabalhar direto, sem direito a descanso ou tempo para se alimentar.
No seu dia a dia não era triste, mas sentia falta
de seus pais e tinha um pequeno altar móvel com foto de seus pais sorrindo para
ele que retribuía com carinho e respeito.
Seu único amigo e talvez verdadeiro guardador era
o cozinheiro do restaurante do tio, onde trabalhavam, que lhe ajudava nos temas
e o alimentava como as sobras do restaurante, pois muita comida era
desperdiçada na cozinha por falta de boa administração do dono do
empreendimento.
Mas o menino nunca reclamava para ninguém do
que ocorria nas relações com seu tio, mas escolheu ter uma vida cheia de
alegria e entusiasmo mesmo assim, tendo amigos na escola que sempre o acolhiam
e dividiam seu lanche com ele, mesmo assim.
Era muito inteligente vencendo muitas
competições na escola e fora dela, na área de dança e de educação, o que o fazia ficar mais
unido com seus colegas da escola, que também não sabiam do que passava na
família.
Esse filme que parece muito triste no seu
conteúdo, mostra que as pessoas sempre tem pelo menos um grau de liberdade para
fazer escolhas mais saudáveis para si, apesar do que lhe ocorre diariamente, e
isso é tudo o que importa e faz todo sentido na vida.