Eu já
escrevi um outro artigo sobre esse filme anteriormente que você pode ler aqui e
comentei naquele material que o filme tinha muitas mensagens e uma delas.
Aqui vai
mais uma: a parte que o urso ensina ao menino a música que se precisa viver do
essencial e que o supérfluo é demais.
Eu não
gostava muito dessa música no início, pois me fazia entender que o mínimo é que importa, e que o dinheiro para as
necessidades básicas já deveríamos ficar contentes por ter, mostrando uma
mentalidade de pobreza, talvez por isso nunca tenha me aprofundado nesse conto
como hoje percebo.
Estava
conversando sobre emoções com uma cliente e para que elas servem, foi quando me lembrei desse
filme e o real sentido escondido no mesmo: as emoções que temos servem para nos
conduzirmos a novas escolhas, e por isso que elas existem, não para serem o
foco da vida provocando o estacionamento mental e físico, mas sim uma percepção das escolhas feitas e quais as possibilidades de novas ações, para a vida continuar em movimento.
E o assunto
era a crença no medo e na escassez e a falta de prosperidade na família e o
medo de ser escravo no trabalho e como isso tudo vinha se replicando de geração em
geração menos em uma irmã dela.
Essa irmã
começou a prosperar antes dos 18 anos quando entrou em sorteio para casa
própria e depois que foi sorteada para não perder a oportunidade fez os pais
lhe emanciparem. Daí fez o namorado adquirir casa própria pelo mesmo caminho e
durante toda sua vida construiu uma perspectiva bem diferente do que os seus
antecessores familiares haviam passado, tudo por escolha e a partir dessas
escolhas hoje é proprietária bem sucedida com 4 escolas em uma cidade próxima
de São Paulo.
Falo para
meu clientes que o medo só serve para 3 coisas, e é por isso que ele existe e
tem valor: 1) quando vamos atravessar a rua e o medo de ser atropelado nos faz
olhar para os dois lados; 2) medo de esquecer algo no supermercado, e é por
isso que fazemos lista de compras e anotamos as coisas; 3) leitura detalhada de
contratos, pelo medo de assinar um papel errado e depois arranjarmos
complicações futuras.
O que não
cabe nesses 3 tipos de medo expressos na forma de precaução redirecionamos com
EFT!