Ontem na live das segundas-feiras, contei a história familiar de um retorno da praia em um lindo domingo de final de férias quando eu tinha ao redor de 9 anos de idade. A estrada da praia do Cassino, em Rio Grande, para Porto Alegre, tinham 4 horas de duração , dentro das velocidades permitidas nessa autoestrada, e em particular estávamos no segundo trecho, chamado de estrada Rio Grande/ Pelotas, uma estrada completamente plana e estreita, quase sem curvas, vimos ao longe uma cavalo pastando perto da estrada, com uma corda que saía de sua cabeça e ia até o chão, sem poder se perceber depois disso onde terminava.
Foi quando minha mãe ao volante disse: olha um cavalo na estrada, que perigo! Meu pai então falou: o cavalo está amarrado. E cada vez mais próximos do animal, que estava mais perto da estrada de rodagem, minha mãe em estado de alerta disse: para onde vamos agora que o animal está quase na faixa. Meu pai, já sem paciência, falou com voz mais alta: o cavalo está amarrado!
Já era inevitável passar pelo cavalo, já que não tínhamos parado, minha mãe desacelerou ao máximo e desviou para a pista oposta, para evitar colidir com o quadrúpede, que passou tão rente a janela, que teve que desviar a cabeça e meu pai tentando se proteger, elevou os braços, porque era possível ver os dentes do animal até o céu da boca.
Conclusão da história: realmente o cavalo não estava amarrado e tivemos que perceber isso da maneira que poderia ter sido muito dolorosa. Toda aquela irritação pessoal paterna teve que ser engolida, pois o fato aconteceu do cavalo cruzar a pista, mesmo após passarmos e sobrevivermos a colisão com o equino.
Felizmente, todos sobrevivermos ao acidente, mas a questão é se é possível verificar o que está acontecendo realmente, ou ficar somente em conjecturas, ou suposições, ou mesmo ficarmos só na mente, que dessa forma não se mostrou tão segura nem consiste assim, não é mesmo?
Da mesma forma, verificar com ferramentas assertivas nos trazem maior clareza do que estamos atraindo do Universo nos relacionamentos e é a possibilidade real de termos novos pontos de partida nos relacionamentos para finais mais felizes nessa área.
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