Por solicitação de clientes vou falar sobre esse assunto
muito importante, o ato de ser acumulador e sua origem emocional.
Todo mundo conhece uma pessoa acumuladora, pois se
caracteriza pela grande quantidade de
coisas inúteis em casa que não consegue se desapegar, alguns dos objetos com
justificativa e já tive a oportunidade de descobrir que eu tbm era uma
acumuladora, em menor escala, mas era. Muitas sub-existem em suas próprias casas
para ter espaço desorganizado para a acumulação e fico extremamente irritadas
quando alguém mexe em suas coisas sem permissão.
Tem muitos programas de TV ingleses que comentam que 20% da
população britânica sofre com o mal da acumulação, e nessas programações uma
especialista no assunto visita as casas das pessoas para ajudá-las e tem um
outro em que a pessoas libera garagens alugadas por anos, ajudando a pessoa até
a vender alguns pertences que podem ter valor.
No meu caso, era em um único quarto, tudo escondido por lá,
com uma porta fechada até para mim mesma, só para não perceber o que realmente
estava por trás daquele ocultamento físico e as emoções relacionadas.
Lembro quando meu marido veio morar comigo, ele se ofereceu
para me ajudar a liberar aquele quarto que para ele era como ter 25% da casa
sem real utilidade e hoje é um quarto de hóspedes/escritório para mim e para
minhas sonecas meditativas.
Eu quero escrever sobre esse assunto a muito tempo, pois
todos somos acumuladores na verdade, em algum nível, de feridas emocionais, de
traumas, de momentos desagradáveis, e talvez por medo de sofrer novamente, ou olhar
para eventos que queremos distância, acabamos botando objetos ou para nos
segurarmos, para manter distância física e emocional de tais eventos. ou para
ocultarmos de nós a dor, de forma física com os objetos, bem como de forma
emocional com o distanciamento criado.
Tudo isso uma imensa ilusão, pois tudo está lá, somente
fermentando, fora dos olhos, mas perto do coração, o lugar sagrado do amor
incondicional, da compaixão e da alegria de viver.
Nos programas da área, sempre o acumulador tem um grande
trauma, principalmente uma grande perda que nunca superou.
E foi o que pude observar enquanto meu marido corajosamente
me ajudava a jogar fora o que não servia e a organizar e também me perguntava
gentilmente quando isso tudo tinha começado.
Foi quando me dei contra que tinha sido um relacionamento
que teve que acabar por escolha racional e não emocional, como sendo o estopim
de tudo. E que agora eu já estava em um novo relacionamento de maior amor por
mim e assim conseguia ter mais amor para alguém.
Foi muito embaraçoso perceber tudo aquilo guardado ainda em
mim depois de tantos anos e me reconhecer com o tipo de perfil dos
acumuladores, em princípio me fez sentir inferior, depois me fez sentir
vitoriosa por me abrir para superar tudo aqui.
Como se meu marido tivesse agido como meu terapeuta naquele
momento de forma intuitiva e tudo tivesse feito sentido para mim.
Depois fiz muita EFT para todos o sentimentos citados que restavam oportunidades de trabalho, no mesmo dia em que terminamos a arrumação, apareceram para meu marido, pois até então até entrevistas estavam complicadas
de serem agendadas, como se houvesse um fator invisível externo dificultando,
mesmo que as pessoas quisessem agendar, não conseguiam...e em um deles foi
agendado uma palestra para um congresso e no outro foi efetivado a oportunidade
de trabalho.
Muita EFT para eventos que desde então nunca mais foram os
mesmos pela técnica da carta desabafo.
Eu olho no túnel do tempo o conjunto de eventos que eu ainda
carrego de sensações em que tive grandes perdas
Eventos que me parecem ainda pesados e inaceitáveis
Eu queria já ter entendido completamente porque tive que
passar por eles
Mas fico me distanciando
Como uma maneira viciada de me manter distante
Assim sou a colecionadora de eventos de perdas e desacertos
Tudo isso na tentativa de me libertar da dor que ainda insisto em não olhar
Posso não usar objetos materiais para me distanciar dessas
perdas
Mas uso conchas cápsulas e objetos emocionais para tal
Essa tentativa de me distanciar dessas grandes perdas
Que só me fazer perder energia
Carregando pesos desnecessários
Me isolando de feridas contundentes ativas ainda em mim
Sei que usei esses métodos para me sentir melhor
Para não sofrer
Para me isolar da vergonha
e talvez até da culpa
e da falta de entendimento
e objetividade sobre as grandes perdas
mas agora eu escolho seguir mesmo sem o entendimento
faltam informações sobre o ocorrido
mas e a vida que eu posso viver depois e além disso
e a possibilidade existir e realizar além disso
não posso ocultar toda essa dor em mim
mas posso me permitir deixar tudo isso no passado
quem sabe um dia eu entenda
mas enquanto esse entendimento não chega
eu possa me permitir viver mais
experimentar mais
evoluir nas minhas ferramentas de nascença
Replay da live sobre o assunto com mais detalhes e práticas de EFT
Usei as frases finais do texto para fazer EFT.
ResponderExcluirMuito Bom!
Obrigada!