Ninguém vive sem errar, até quando estava escrevendo sobre o
assunto, eu digitava teclas erradas, ou não as pressionava na intensidade
adequada, fazendo com que faltassem letras também.
Ninguém gosta do erro, da perda de tempo, da repetição do
erro, das consequências do erro que não só envolvem a si como gera
consequências em outros, mas fica então remoendo, se cobrando, se arrependendo
e se culpando, todas atitudes que levam a autopunição deliberada, num ciclo sem
fim de falta de progresso e ranger de dentes.
E alguns até se perguntam o porque de tudo que lhe acontece
na vida se estão tentando fazer o melhor por si e por outros, mas se esquecem
que o julgamento de atitudes consideradas inadequadas leva a falas mentais
depreciativas e autossabotagem pelos erros cometidos, tudo isso mantido pela
energia pessoal.
Então por que erramos?
Cada um está em uma etapa diferente, então não existe um
manual de instruções único para tudo e passos pré-programados a seguir, isso só
na visão da mente e a mesma é só ativada por programações as quais a maioria
são limitantes, obsoletas e/ou destrutivas.
Erros vão acontecer com certeza, mas com os mesmos podemos
apreciar o que nos levou aos resultados, sem precisar ficar preso nos eventos
falhos e sim a famosa expressão: aprenda com seus erros e veja novas maneiras
de acertar na próxima...
Ou então Tomas Edson teria sido o maior dos burros porque
tentou acenter a lâmpada por 99 vezes e só conseguiu na centesima vez...
E por essa perspectiva não existe erro, o que existe é
caminho e basta que cada um repense seus conceitos e se permita tentar
diferente, para entrar em um novo
patamar de realização.
Uma pergunta de poder que pode vir nessa hora é: o que posso
aprender com isso?
Uma outra pergunta de poder é: o que posso fazer agora que
está ao meu alcance para ter um resultado diferente que seja bom para mim e
todos os envolvidos?
Na EFT nunca se ingora em que ponto se está, sempre partindo
de uma seção lavação de roupa suja, dizendo que deveria ter hagido diferente,
que deveria ter visto antes no que ia dar, como era para ter agido, até a
fisionomia do acusador, condenador, se acalmar e depois é imporante usar as
perguntas de poder para que venham respostas simples e aplicáveis e
principalmente nítidas em seus passos e etapas para chegar em uma mudança de
atitude real.
Deixando sair tudo que lhe incomoda no que diz o
acusador/condenador, abre espaço para parar a autossabotagem de se manter
engessado nos eventos anteriores, bem como da falta de visão de novas
possibilidades de realização.
EFT para voltar a ação
Eu olho meu condenador interno agora
Muito cruel
Ele me cobra de velhos erros
Que não tenho como voltar no tempo e modificar meu passado
E de alguma maneira concordo com ele pois não fiz o meu
melhor
Quando olho para trás
Não fiz o que sei hoje
Mas naquela época não sabia
Não tinha a experiência atual
Não era conhecedora do que sei agora
Eu sei que tenho esse juiz interno impiedoso
Mas também sei que alguma coisa ele sabe que eu não sei
Cansada de ser cobrada,
mas me permiti até agora porque parte de mim concordar com
ele
talvez esteja tentando me alertar de possíveis novos
fracassos
talvez seja meio forte sua cobrança
mas agora entendo que preciso me abrir para o novo
e não só ficar tentando fugir da autocondenação
o juiz é muito intenso
eu detesto isso
mas pode ser que tenha alguma mensagem para mim
de como não errar tão gravemente assim
eu aceito seus conselhos
me aliando a esse juiz tão impiedoso
mesmo com sua maneira grosseira de ser
para entender melhor suas mensagens
eu sei que errei , isso não posso negar
mas viver assim não muda nada
eu escolho me abrir para o melhor que esse condenador tem a
me dizer
mesmo pegando muito pesado comigo
eu reinvindico meu direito de perceber as mensagens
escondidas nos meus erros
e que essas mensagens podem vir por diferentes fontes
inclusive de quem mais fujo que é esse condenador.
Veja o replay da transmissão ao vivo onde explico mais a respeito
Nenhum comentário:
Postar um comentário