Outro dia estávamos eu e meu marido jogando badminton, e tive a oportunidade de mostrar um anu para ele, que fez fotos, pois estava com medo que o animal fosse embora antes de conseguir mudar o módulo da celular para filmagem.
Quando tinha 8 anos, viajamos por algum tempo para outra cidade e quando voltamos tinha um ninho cheio de pequenas aves pretas como o carvão dentro da churrasqueira e me lembro de ouvir o comentário familiar: o anu é um tremendo de um experto, coloca seus ovos para outras aves cuidarem e vai livre para onde quiser. Nunca esqueci daquela visão de vítima do pássaro preto indo para longe e até rindo de ter usurpado mais uma ave trouxa.
Anos depois , já na sexta série tive a oportunidade de ser sorteada em biologia com a visita ao jardim botânico para fazer a pesquisa sobre que pássaro? O anu.
Vi que era um ser com muitos nomes, e habilidade, e, dependendo da localidade, realmente estava escrito que os anus tinham o hábito de deixar seus ovos em ninhos de outros pássaros.
Lembre daqueles pássaros entregues a sorte e a boa vontade de uma outra ave, e sua progenitora nem aí para sua prole.
Mas será que não seria um ato de desprendimento do anu e um ato de amor incondicional do outro pássaro acolher, já que todos fazemos parte de uma grande malha energética existencial chamada vida?
A visão de vítima dos meus pais, que espelha a visão da maioria das pessoas do mundo, poderia dizer que o anu é um tremendo de um oportunista, que foi trapeceira com a outra ave, mas será que isso não é somente mais um ponto de vista de quem ainda se sente vitimado e coloca a lente de vítima em tudo o que olha?
Se vive agora e quer testar seu lado vítima faz os exercícios que recomendo, mas se não se sente completamente habilitado para fazer isso sozinha, venha para uma sessão de clareza e transformação que te conduzo para tua liberdade emocional de ser a protagonista de tua própria história.
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