Gostaria de poder voltar no passado e evitar alguns erros
que hoje você vê que lhe atingiram profundamente?
Gostaria de poder reconstruir tudo a partir dessa nova
chance de rever seus erros?
Esse é um dos temas do filme X-Men Lembranças de um futuro
inexistente.
O que mais me impressionou foi um diálogo entre o professor
Xavier do passado e o da atualidade, onde foi preciso mostrar para o primeiro
que todas as dores que ele não suportava perceber nos outros, eram somente um
reflexo do seu passado não resolvido com Reiven e Magneto, por isso que bebia
muito tentando com essa muleta para fuga, continuar entorpecido sem fazer nada
para mudar sua visão do que era o poder de escolha das pessoas e como isso
conflitava com a sensação de abandono sentido pelo professor por essas traições
e abandonos de quem ele nunca esperou por isso.
Esse conceito de que os outros nos espelham é quase tão
antigo quanto a Índia e aparece nos temas do que chamamos na atualidade de leis
de atração.
Digo isso, pois uma das vezes em que estive na Índia,
visitei o Kingdon of Dreams e estava escrito em uma placa dourada esse
conhecimento datando de mais de 4 mil anos atrás.
Mas por que precisamos que o outro nos espelhe? Porque não
temos total visão do ser que somos e como estamos usando nossos dons. A visão
individual é parcial e por isso a presença do outro para nos mostrar o quanto
ainda estamos deixando de nos ver mais profundamente e de forma mais proveitosa
para a situação.
Porque, às vezes, é tão doloroso esse espelhamento? Um dos
grandes motivos é a resistência em deixar velhos padrões de certo e errado irem
embora. Outro motivo muito comum é porque não percebemos os sinais menos
intensivos e por isso precisamos um mais forte que possa nos proporcionar a
importância de novas escolhas sobre si, os fatos e o mundo que nos rodeia. Mais
um motivo é porque queremos que as coisas sejam como queremos e não como nossa
vibração permite e ficamos nos pensamentos e atitudes conflituosas internas e
ao redor.
A questão do espelhamento para o professor Xavier era nos
relacionamentos, mas pode ser nas finanças, saúde, trabalho e acontece até na
fila do banco, justamente onde é mais custoso, doloroso e imprime uma urgência
em mudança, mesmo que a pessoa não perceba ou esteja narcotizada em algum nível, tentando usar as ferramentas
que conhece e que não estão sendo muito efetivas, ou então já se teria outros
resultados nos sei níveis que escrevo abaixo sobre a persistência em um padrão
vibracional não mais adequado para nossa etapa de vida.
Por que parece tão difícil mudar, mesmo que estejamos
querendo? Tem vários motivos dentre eles segue uma pequena lista, mas que para
mim faz toda a diferença:
1-
Crenças limitantes – a crença nos serviu em
algum momento, mas não serve mais. Muito trabalhada na EFT inicialmente criada
por Gary Craig, mas como ele mesmo disse sobre a EFT, como as emoções, também
evolui para outros patamares, por isso outros tantos métodos vieram depois da
EFT;
2-
Emoções desconfortáveis- a emoção é um sinal do
corpo para percebermos se estamos indo na direção do nosso melhor. Também muito
bem trabalhada na EFT criada por Gary Craig desde a criação do método.
3-
Vício do corpo na química da emoção e do trauma.
O corpo gera produtos químicos o tempo todo e cada parte do corpo pode estar
retendo o vício nas taxas bem como estar intoxicado por elas. Para isso se usa
a técnica dos protocolos de EFT de Stacey StornBrock, norte-americana
especialista em vícios e compulsão de toda a natureza.
4-
Traumas e resistências repulsivas criadas para
evitar novos contatos com eventos semelhantes ou atitudes semelhantes- essa é a
área que mais me encanta trabalhar com a EFT e também nunca explorada por Gary
Craig: decretos negativos, que podem ser dos mais variados tipos e do ponto de
vista geral que repelem eventos semelhantes com barreiras criadas como forma de
defesa por nós mesmos para evitar novas dores consideradas semelhantes, evitar
esquecimentos de eventos traumáticos, evitar atitudes desprezíveis suas e de
outros. Mas quando estamos nessa vibração da rejeição, estamos também não só
evitando nosso lado sombrio e de outros, mas como a rejeição não é seletiva, bem
como evitamos nosso lado luz, se tiver alguma semelhança com atitudes
percebidas como funestas e desagradáveis em algum nível. Se eu for citar a
lista de decretos negativos que fazemos, daria assunto para um artigo muito
longo e não é esse meu objetivo aqui e sim mostrar para você alguns itens que
muitos se esquecem de perceber. Esses decretos ou votos negativos podem
inclusive ser punitivos para nós se um dos decretos for o voto negativo de
perfeição, pelo fato de não termos mudado o bastante ou como deveríamos, nos
punimos por isso nos mantendo com os mesmos resultados. Outro muito comum é o
voto negativo de se manter quebrado como forma de punição para outro que nos
gerou feridas muito profundas e tremenda tristeza por isso. Parece masoquismo
nos punir para que o outro nunca se esqueça do que fez, ou para não passar
impune, ou para não se deixar passar novamente por isso, ou para se punir por
ter prejudicado alguém, mas é muito mais comum do que as pessoas imaginam.
Normalmente está nas crianças rejeitadas, que descobrem, pelos diálogos dos
pais, que os mesmos deixaram de viver parte de seus dons pelo seu nascimento.
Como se a criança tivesse sido um erro e que sua vergonha só é amenizada pela
punição em se manter parado ou em autossabotagem.
Tenho clientes que me comentam que se
sentem amarradas e quando lhes pergunto como seria o formato dessas amarras,
são relatados de todos os tipos, como cordas claras e escuras, algemas,
cobertores que abafam, equipamentos metálicos nas mais diferentes partes do
corpo , e durante as sequências de EFT essas amarras vão de desmanchando,
mostrando que a atitude de amarração não é mais necessária nem está mais ativa.
5-
Para o trabalho específico com o trauma vejo em
mim e nos clientes quando faço a reconstrução do evento traumático com Matrix
Reimprinting a velocidade da mudança, onde se recria a cena do evento, mas esse
método começa com a eliminação dos desconfortos com a EFT tradicional, para
depois se ter a aceitação e permissão para reprogramar a imagem residual do
evento. É incrivelmente veloz e passo isso em todos os meus cursos, indiferente
da área, pois todo o trauma tem cena registrada que ainda emite a condição de
vítima do que cada um viveu.
6-
Não perceber as mensagens escondidas atrás dos
arquétipos, que podem ter formas desconhecidas ou de pessoas que tem atitudes
parecidas pelo nosso ponto de vista. A mágica de entender a moral da história
não tem preço e ignorar essa disponibilidade energética como ferramenta é não
usar o potencial pleno. Os arquétipos começaram a ser explorados por Jung,
depois Caroline Myss e Margaret Lynch faz EFT especificamente para eles,
principalmente para os mais feridos e repulsivos que possam aparecer. Já tenho
muitos cursos com Margaret Lynch e quanto mais estudo essa área que é ligada ao
oitavo chacra, mais encantada fico com a vida e suas respostas instantâneas
vindas dessas energias moldáveis. Esse método também não é explorado pelo
criador da EFT e com certeza quem já experimentou algum material meu sabe a
diferença que tudo isso faz. O oitavo chacra é ligado ao propósito de vida e
perceber a cada dia seu propósito se descortinar não tem preço. Uso sempre
também nos meus cursos e atendimentos para que todos possam aproveitar ao
máximo o que a EFT pode oferecer, pois a especificidade na aplicação da técnica
é a parte mais importante, bem como medir suas variações pelos métodos
pré-estabelecidos possibilita além de medir a evolução da aplicação da técnica,
também evitar que depois que a mente passe a outro patamar vibracional, o
antigo mal estar fica literalmente no passado e acabamos fantasiando que não
houve nenhuma mudança por isso.
7-
Auto-estima e seu termostato respectivo- baixa
autoestima não tem ligação nenhuma com o que pensamos dos outros e sim o que
pensamos a nosso respeito. Eu uso uma
Depois dessa longa lista, mas que acredito
que não está completa, pois tudo evolui e se demonstra em vários patamares de
espelhamento e percepção, mas com certeza já é um prato cheio para fazer EFT
além do que ensina Gary Craig.
Rico dia para você e até o próximo artigo!
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