Essa é a história de um rapaz que,
quando tinha 12 anos, possuía muita culpa por não ter dado o apoio ao irmão
mais novo que também queria aprender, mas tinha dificuldades nos estudos. O
adolescente na época, também tinha suas necessidades escolares e procurava
aprender como podia, já que não tinha como se apoiar em ninguém para complementar
seus estudos, pelo fato da mãe ser quase analfabeta e o pai estava ocupado
trabalhando em outra cidade.
O irmão mais novo era muito
insistente, e o adolescente sempre perdia a paciência com o caçula e batia nele
para que deixasse ele estudar, pois tinha muitas exigências escolares, mas
depois se arrependia. Desde então sentia-se em dívida com o irmão e o adulava
como se fosse uma maneira de pagar por seus erros anteriores de violência
infantil.
Alguns meses depois, se acidenta
de moto quebrando o osso da clavícula com um atropelamento de uma bicicleta.
Recebe recomendações médicas para ficar o mais parado possível, pois além da
dor, tudo dificultava a cicatrização de um osso tão difícil de recuperação.
Mesmo com a advertência da mãe,
insistia em andar de ônibus, caindo novamente ao sair de um deles, quando ia
visitar alguns amigos e quebra novamente o mesmo osso. Volta ao médico que lhe
dá mais tempo de gesso e briga com o adolescente por ter feito exatamente o
oposto de se resguardar como se não quisesse ficar curado.
Quando esse jovem rapaz veio a um
atendimento comigo, já com 28 anos tinha e possuia uma falta de vontade de viver profunda, não querendo trabalhar. Não
sabia de onde esse desinteresse vinha, mas tinha uma imensa vontade de superar
tudo esse desalento interior, que lhe atormentava já tinha muitos meses. Estava
até querendo deixar seu trabalho para poder ter uma folga do desconforto.
Trabalhei com ele a EFT para os
desconfortos relacionados ao desânimo e infelicidade e lhe perguntei quando ele
tinha sentido esse desconforto antes em sua vida. Para minha surpresa, me
comentou que tinha feito o irmão sofre muito com maus tratos promovidos por ele
e até hoje se culpava pelo irmão nunca ter se encaminhado na vida, pois o
mesmo, anos depois, deixou de estudar.
Fomos então em uma viagem direto
ao momento dos maus tratos dados ao irmão e como ele queria fugir de se sentir
assim malvado com quem ele tanto amava e como deveria ter dado a atenção que o
irmão merecia.
Falamos sobre suas culpas com
relação ao jovem parente espancado por ele e como fugia delas em vida. Todas as
tristezas pelos arrependimentos pelos atos impensados com relação ao irmão
foram também trabalhados com a técnica dando alívio imediato ao cliente que no
final de todas as sequências me disse que não tinha culpa nenhuma e o que tinha
feito era o que podia, pois era um adolescente e também tinha suas necessidades
e pouco conhecimento em como lidar com crianças.
O acidente de moto foi como uma
maneira de se penalizar pelos maus tratos dados ao irmão menor, mas que não resolveu
nada, pois o desconforto consigo não mudada em nada desde então e assim se
mantinha culpando-se e toda a decepção e inconformismo consigo por esses atos considerados
atitudes inapropriadas por ele e que por isso jamais mereceriam lhe dar paz por
tais feitos.
A culpa como instrumento de
condenação e uso da energia pessoal por essa crença na necessidade de castigo é
uma forma de drenar sua própria energia, além de se autosobotar sem se permitir
viver novos patamares de autorealização por esse foco em algo que não pode ser
mudado da forma que aconteceu. Mas a boa notícia é que a EFT auxilia diretamente
no alívio do uso da própria energia em punição e no lugar disso como primeiro
resultado gera maior paz interior e depois permite a exploração melhor do
próprio potencial e do tempo para novas vivências e experimentação do ser.
A história acima pode lhe parecer exagerada, mas o fato que aqui não é ver se você tem a mesma passagem na sua vida e sim ver como com a culpa você pode estar drenando sua própria energia para ser e exercitar mais seu propósito de vida!
Pesquise os momentos em que você acha que tinha que ter sido diferente, ou que você ainda não mudou como gostaria e você estará se presenciando não tão bom quanto poderia ou gostaria, e comece se dando a chance de perceber que todos fazemos o que podemos sempre e é só, nem mais nem menos!
Claro que é bom se relacionar melhor com nessa potencialidade pura procurando aperfeiçoar mais essa relação, mas isso não é motivo para ficar olhando somente para o que não tem ou não atingiu e se sentindo culpado ou vergonhoso por isso, não acha?
Indiferente dos nossos critérios de exigência sempre estamos fazendo o que podemos em cada etapa de vida e isso é tudo!
A culpa é um dos motivos em que as pessoas sentem dor e eu vou explicar mais sobre isso na nova palestra dessa sexta!
Lembre-se no canto direito desse post, no topo tem a inscrição para o evento gratuito online dessa sexta 20 de setembro, 21h, onde vamos colapsar o descoforto físico em uma técnica muito especial e muitos momento de entendimento dos desconfortos físicos, nos vemos por lá!
Rico dia para você e até o próximo post!
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