Hoje como chove suavemente, mas
de forma insistente aqui no sul, me permiti relembrar alguns comentários
realizados durante atendimentos de EFT, onde surgiram algumas perguntas muito
interessantes sobre o passado infantil e como ele está registrado até hoje na
memória do adulto que a pessoa se tornou.
Uma das perguntas que me fizeram
foi sobre como uma criança iria pensar sobre dinheiro se não precisa dele para
viver na infância, pois é sustentada de todas as formas pelos seus pais e como
isso poderia interferir na prosperidade de um adulto?
Uma excelente pergunta, pois por
esse caminho que conseguimos analisar melhor os votos de lealdade a tribo, tão
comuns, mantidos em algum grau por todos nós.
O sofrimento traz diferentes
tipos de reações e gera, por esse motivo, diversas formas de registros sobre o
que é vivido e tudo fica armazenado na bagagem vibracional de cada um como
sento fatos irrefutáveis. E pelas pessoas querem ou fugir ou lutar para
proteger seus guardadores, acabam até se impedindo de soltarem essas crenças
limitantes como forma de manifestação desse voto negativo.
Como forma de serem solidários e
fazerem algo para ajudar, as crianças importam as maiorias das crenças dos pais
na idade infantil entre 3 e 9 anos de idade.
Nessa faixa etária é bem comum
que os pais falem sobre seus desafios e todo o sofrimento gerado por eles, compartilhando
as informações e seus filhos absorvem as informações socializadas como esponjas
e mantêm essas informações como sendo verdadeiras ou para se sentirem fazendo
parte do grupo, ou como forma de gratidão, ou porque querem fugir desse
processo desconfortável em suas vidas.
O fato dos pais não terem
dinheiro, não é a questão aqui e sim como as emoções estavam relacionadas com
essa falta e como isso era percebido pelo menor impossibilitado de poder ajudar
de outra forma a não ser se solidarizando ou fugindo desesperadamente de ter
esses eventos repetidos em sua vida.
Pais ou cuidadores, por não terem
recebido instrução de como lidar com o dinheiro e a diversidade de pessoas no
mundo, acabavam supondo que suas atitudes também seriam as de outros, pois
tinham também suas crenças limitantes e acabam vivendo com o dinheiro quase que
replicando as atitudes paternas e principalmente as conflitantes com as
finanças.
O fato da criança se sentir
impotente em ajudar seus pais a resolverem problemas envolvendo dinheiro, fazem
com que a mesma fique presa a tal conjunto de situações, gerando a crença que a
solidariedade ou a fuga são as únicas duas possibilidades de tentarem ajudar na
hora do sufoco financeiro, seja ele de qual ordem for.
Um dos meus clientes teve uma
infância que além de pobre, precisa buscar o leite diário muito longe, com sol
ou com chuva. No retorno para casa, nos
dias chuvosos, sempre ouvia comentários de usa mãe que sentia pena da situação
de seu filho que voltava todo embarrado e molhado, depois da busca diária do
leite em dias de tempestade.
O meu cliente com suas memórias,
não conseguia lembrar-se do seu sofrimento por fazer essa busca diária, em
qualquer estação e condição climática, mas tinha ainda registrado na memória
que sua infância tinha sido de escassez para todos pelos comentários sofridos
de sua mãe sobre sua condição considerada por ela um sofrimento para seu filho
mesmo em tenra idade ,no retorno da compra do leite.
E ficou o registro solidarizado
com sua mãe que a vida realmente era difícil, que tudo tinha que ser um
sacrifício, e que ele era pequeno para suportar tantas faltas e carências e o
principal delas era que ele não podia
fazer nada para mudar tal fato, somente se solidarizar com a dor que a mãe
sentia por toda essa vivência considerada por ela muito triste.
Então os pontos principais dessa
informação sobre meu cliente e sua pergunta ficam assim resumidos: fica-se com
velhas crenças, crenças desnecessárias a nossa etapa de vida, para sermos leais
aos nossos guardadores ou por fugirmos que fatos desagradáveis que aconteceram
com eles se repitam em nossas vidas, então mantemos nossa energia de proteção,
criação e realização direcionada para manter esses eventos desconfortáveis bem
distantes de si.
Em qualquer das duas formas, não
é a criança que se ressente em não ter dinheiro, mas fica desconfortável, na
forma de tristeza, insegurança, raiva, por sua impotência com o sofrimento dos
pais ou guardadores, mantendo fixadas as crenças limitantes como forma de
proteção para evitar maiores sofrimentos envolvendo tais assuntos, e, muitas
vezes, se pegam pensando que dinheiro é difícil, que não nasce em árvores, que
pessoas gostam de fazer outros de bobos nas finanças e assim por diante. Nesse
momento, a criança registra como sendo motivos para se manterem tais crenças
vendo que seus pais sofreram tanto e não puderam fazer nada para mudarem ou
mesmo aliviarem os sofrimentos paternos.
Então aqui não estamos tratando
somente de crenças limitantes, mas também processos que impedem que essas sejam
percebidas e eliminadas de suas vidas como forma de manutenção de votos de
lealdade a tribo de origem.
Esses sofrimentos criam votos
tais como: se é para sofrer assim eu prefiro ficar longe do dinheiro, como
posso seguir a diante se meus pais se sacrificaram tanto por mim, se é para ter
dinheiro e ficar como aquele da minha família, prefiro ficar pobre, mas ser
honesto, vou mostrar que as finanças são difíceis para confirmar as crenças de
quem eu não pude ajudar na minha infância , ou ainda, ficar perto do dinheiro é
sinônimo de dor.
Claro que não vamos sair sendo
completamente ingênuos em acreditar que todas as crenças que absorvemos na
infância sobre o dinheiro estavam totalmente inadequadas, pois a intenção aqui
não é radicalizar, mas que tenhamos certeza que tudo começa pela sensação de
solidez que presenciamos de nossos guardadores e seus sentimentos com relação
ao que lhes acontecia.
Rico dia para você e se quiser
ter uma experiência mais profunda sobre votos de lealdade a tribo e o impacto
na sua vida financeira clica aqui.
Istoé baseado no livro "Você pode curar a sua vida" de Louise Hay e nem sempre é assim... meu pai possia uma vida boa, engenheiro civil e superintendente de um banco de investimento.
ResponderExcluirHoje minha imrã tem uma empresa de RH, casada com empresario da area quimica, meu irmão trabalha no BB e sua esposa tem uma clinica odontologica,, vivem indo viajar para o exterior, carro importado, meus primos são Procuradores da republica, empresarios de shows nacionais e internacionais, médicos, advogados, administradores, enfim... só eu saí pela porta dos fundos....
Olá Maria Luiza grata por seu comentário, o que trago aqui não é material do livro da Louise Hay, e sim um caso real,que acompanho com EFT a algum tempo.
ExcluirSobre sua colocação final de se sentir saindo pela porta dos fundos, você se sente satisfeita e feliz por ser diferente dessa maneira? Se sim então está ok e não tem nenhum sinal a ser processado que tenha restado dessas diferenças, pois todos são diferentes mesmo, vem de fontes celulares diferentes, comem alimentos que tem o mesmo nome mas feito de matérias diferentes, então não existe comparação. Dá uma analisada sem julgamentos no que te perguntei nesse meu comentário e veja se existe desconforto, que pode ser um incômodo físico ou alguma forma de emoção desconfortável, como raiva, tristeza, ressentimento, culpa, entre tantos outros sentimentos desconfortáveis e se existir algum deles faz EFT contanto essa história que os desconfortos passarão e seus bloqueios energéticos relacionados também! Rico dia para você e grata pela visita!