Hoje quero falar sobre pavões e
animais silvestres. Não se preocupe, estou escrevendo para o blog certo. Gosto
de falar sobre os animais, pois sempre tem alguma lição de vida neles para mim,
como quando vejo um filme, mas na vida real.
O meu marido está trabalhando
junto ao embaixador da Paz, Prem Hawat, também conhecido como Maharaji, na
Índia, e me enviou lindas fotos desse animal e de muitos outros que vivem nos
Ashrams, onde fazem retiros espirituais, e parques por todo o país oriental.
A Índia é um país onde aves e
outros tipos de animais andam soltos, tanto na cidade como no campo, mas não
como mostram nas novelas, e a exibição de elefantes no perímetro urbano só
acontece para aluguel em parques e em casamentos.
Pelas pessoas não fazerem
maldades com os animais, pois alguns são sagrados para eles, o que seria
natural é acreditar que os mesmos não teriam medo. Mas não é o que acontece.
Para meu marido poder tirar as
fotos que posto aqui hoje, foi muito difícil, pois os pavões e os outros
animais sempre corriam muito quando percebiam algum movimento. O medo nos
animais silvestres continua existindo, mas é usado como precaução, fazendo com
que os mesmos ativem seus processos de sobrevivência correndo muito antes da
ocorrência de um perigo real.
Isso para mim só confirma que o
medo não é algo que precisa se fugir como se essa condição fosse condenável na
evolução humana, ou evitar-se de olhar, ou mesmo se acreditar que não possui
uma serventia.
O medo , quando usado como
precaução, tem sua aplicação para preservação da espécie, pois mobiliza a
movimentos que evitam exposições ao perigo desnecessárias, mas quando o medo
está codificado para nos impedir de ir avante por eventos traumáticos, feridas
emocionais não digeridas, ou por inseguranças anteriores, gera desconforto
aliado a essa imobilidade.
Então o medo não é algo
condenável, somente precisa ser revisto se vier acompanhado de alguma sensação
desconfortável que pode ser física ou emocional. Para alívio desses
desconfortos para maior centramento e posterior escolha de atitudes a serem
tomadas, que uso a EFT como ferramenta indispensável na minha vida e dos meus
clientes.
Gosto muito de uma propaganda onde
um cantor está na frente do espelho conversando consigo sobre seu medo de
entrar no novo show e toda a pressão de palco. Uma parte sua se reflete no
espelho como se fosse uma parte pessoal mais madura e tranquila que lhe ouvia e
mantinha-se centrado nessa companhia no momento em que o artista confessava
seus maiores medos e fraquezas.
E subitamente o cantor se
levantou e foi em direção a seu desafio, mesmo com seu medo, usando nessa hora
sua coragem para enfrentar seu desafio da vez. A imagem no espelho olha sua
parte que vai para o palco e fala sobre a importância de se continuar andando
apesar do medo.
Essas duas ferramentas existem
para nosso uso: o medo e a coragem. Cada uma tem seu melhor momento apropriado
para o uso e cabe a nós as escolhas de quando e onde usarmos, dependendo dos
resultados que desejamos ter da vida e onde queremos chegar.
Claro que ninguém vem com manual
de instruções, mas uma coisa é certa: sem tentarmos jamais saberemos no que vai
dar, não é mesmo?
No caso dos pavões e animais
silvestres, poderiam reagir ao inesperado de mil maneiras, com raiva e
enfrentamento, que é o caso dos macacos, como também poderia reagir correndo
como os esquilos, ou ficar parado com fazem alguns animais que acreditam que
assim despistam os predadores, como é a atitude de algumas garças. Tudo na vida é uma questão de escolha,
mas precisa usar a ferramenta da coragem para sair da inércia, pois todo
caminho é caminho, precisando somente de uma escolha para tal.
Quanto aos animais silvestres da
Índia, e a inspiração que podem trazer, deixo para vocês algumas imagens
enviadas pelo meu marido para o deleite de todos. Rico dia de inspiração para
você!
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